21/01/2009

Cigarro

a solidão é meu cigarro,
não sei de nada e não sou de ninguém

eu entro no meu carro e corro,
corro demais só pra te ver meu bem

um vinho, um travo amargo e morro,
eu sigo só, porque é o que me convém

minha canção é meu socorro,
se o mar virar sertão, o que é que tem?

dias vão, dias vem,
uns em vão, outros nem...

quem saberá a cura do meu coração senão eu?
não creio em santos e poetas,
perguntei tanto e ninguém nunca respondeu

melhor é dar razão a quem perdoa,
melhor é dar perdão a quem perdeu.

o amor é pedra no abismo
a meio passo entre o mal e o bem

com meus botões a noite cismo,
pra que os trilhos, se não passa o trem?

os mortos sabem mais que os vivos,
sabem o gosto que a morte tem.
pra rir tem todos os motivos,
os seus segredos vão contar a quem?

dias vão, dias vem,
uns em vão, outros nem...

quem saberá a cura do meu coração senão eu?
não creio em santos e poetas,
perguntei tanto e ninguém nunca respondeu

melhor é dar razão a quem perdoa,
melhor é dar perdão a quem perdeu.

5 comentários:

Anônimo disse...

"elhor é dar perdão a quem perdeu."

namastê :)

Anônimo disse...

O comentário acima foi anonimo sem querer! foi eu mesma que escrevi!

namastê :)

Anônimo disse...

4 meses sem fumar
'e mesmo sem te ver, acho até, que estou indo bem'

mariana disse...

vai um mentolado aew, suas gostosa?

Rafisa Schramm disse...

O Barão ainda disse que tinha um cigarro queimando o meu braço.