05/06/2009

quando respiro tua voz
por meus finos ouvidos,
queixo-me às rochas ou
mesmo à epiderme que tem
falas modais, uma espécie
de festa canina em noite
de São Lázaro (vejo desabrochar
dois botões de arrogância e),
ora por vasos comunicantes sujo
de pretensão e enjôo.



Diogo Cabral
, primeira da série poemas de r$1

2 comentários:

san disse...

ow adorei isso..de onde é?

mariana disse...

vi o Diogo hoje, lá na UFMA.