não lembro exatamente com que idade ganhei meu primeiro aparelho celular, mas sei que, aos 15 anos, já tinha um e isso significa que há pelo menos 5 anos sou obrigada a me relacionar com as respectivas operadoras de telefonia celular. essa é a parte ruim, confesso que não sou do tipo que acha que celular atrapalha as nossas vidas, afinal ninguém é obrigado a ter e quem tem sabe exatamente como desligar ou silenciar. (e, pensando bem, alguns não sabem)

bom, eu nem precisava falar tanto pra chegar onde quero. comecei com a finada BCP e migrei pra TUM provavelmente (não lembro) porque achei mais bonitinha (as campanhas sempre ótimas). de lá pra cá, já passei pelos planos de 30, 60 e 120 minutos. hoje, olho pra trás e acho um absurdo, porque eu sei que eu nunca falei 2 horas por mês no celular em toda a minha adolescência, a não ser utilizando a promoção dos 31 anos da OLÁ do chip de alguma amiga.

apesar disso, meus caros, todo santo mês que deus dava, minha conta ultrapassava o valor do plano. verdade. nos últimos meses de 2006, três das pessoas com quem eu mais falo me ligavam de graça e, nem assim, a TUM deixou de dar a facada.

pra terminar logo: migrei pra ÓBVIO há quatro meses, habilitei um plano de 35 reais e ainda não conseguí zerar os minutos a que tenho direito. ao contrário, sobram créditos todo mês em tarifas mais caras que as da TUM.

se antes eu ligava, no mínimo, uma vez por mês pra reclamar ou entender a conta, em 4 meses, só precisei falar com a ÓBVIO uma única vez. e, pra não ter muita rasgação de seda, o motivo da ligação era que eles arrotam que não cobram deslocamento em nenhum estado do nordeste, mas, até onde me consta, são luís é nordeste e não tem ÓBVIO, portanto eu pago deslocamento e ainda tenho que trocar a rede que o celular opera.


MORAL: todas as operadoras são ruins, mas algumas são piores.